Aline Wirley BBB 23

Integrante do grupo Camarote do Big Brother Brasil, cantora e comunicadora de 41 anos tem medo de ser cancelada e quer inspirar outras mulheres pretas

  Reprodução Big Brother Brasil / gshow

“Eu quebrei todos os paradigmas”. É assim que Aline Wirley define a sua trajetória pessoal e profissional, que começou como telefonista de telemensagem, passou por empregada doméstica e se consolidou com o grupo Rouge, lá no Popstar, aos 18 anos. Casada com Igor Rickli, com quem tem Antônio, de 8 anos, ela se emociona ao falar que deseja inspirar outras mulheres pretas:

“Eu consegui muita coisa incrível. Sou a base da pirâmide. Me disseram que eu era feia, que o meu lugar era como criada, que eu não podia sonhar... me disseram muitas coisas. Eu insisto e persisto todos os dias”.

Aline completa e fala sobre entrar no reality: “E é por isso que eu estou aqui e vou entrar no BBB. Porque eu sei que uma mulher como eu, em um lugar como esse, dá possibilidade de muitas mulheres e meninas se enxergarem. Não é só sobre mim. Somos muitas e a gente só quer ser feliz. Só isso”.

Cancelamento e convivência

Quando o assunto é ter comentários negativos nas redes sociais, Aline admite que tem medo de ser cancelada, mas que isso não a impede de mostrar quem realmente é: “Mas eu vou deixar de viver essa experiência? Na vida, a gente tem que fazer as coisas que tem medo. Senão, eu não estava aqui. É uma das grandes oportunidades da minha vida.

Extrovertida, a cantora e comunicadora é faladeira, intensa e a “amiga de geral no rolê”. Porém, ela conta que pode ser difícil em alguns momentos no confinamento:

“Eu sou perigosamente silenciosa. É bom e ruim, mas sou muito observadora. Sou de fácil convivência até a página 2. Invadir o meu espaço físico e pessoal me faz sair do sério e bagunça me irrita”.

Aline também relembra episódios emocionais de sua vida e conta como será a sua personalidade no reality: “O BBB vai fazer eu fazer coisas que nunca fiz. Eu sempre fui muito pacificadora, mas por muitas vezes, eu não me expressei. Tive crises de ansiedade e pânico por me silenciar e não poder dar conta dos meus problemas e dos outros. Por que que tenho que resolver o problema da pessoa? Eu tenho que entregar para ela. E hoje eu falo. Não é fácil para mim, mas eu falo”.

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